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A 2ª adolescência

Realização profissional, pessoal e os descabelos da fase adulta.

Nesse post contei pra vocês um pouco sobre o conceito da recém lançada marca Peregrina e sobre como essa inspiração é importante para mim no que tange as minhas expectativas profissionais.

Tenho 28 anos, estou numa fase que apelidei de “2ª adolescência”. Nem sei se o termo é meu ou se vi em algum lugar, fato é que quando eu era criança, via os adultos dessa faixa etária como pessoas resolvidas, detentoras de todas as respostas. Ai que mentira! Assim como na adolescência, essa época pós faculdade/pós-graduação é uma nova era de incertezas e questionamentos para muitos de nós. Será que fiz o curso certo? Vou me sentir realizada no que faço? Consigo me manter e ainda me dar alguns luxos? E por aí vai…

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Palestra seríssima sobre o tema com as amigas da mesma faixa etária

Não faço ideia de quantas vezes o tópico esteve entre as rodas de amigos. Salvo uma raras exceções (desses aliens com inteligências/habilidades surpreendentes), grande parte dos jovens com seus 20 e muitos anos, de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta, vivem sob uma enxurrada de dúvidas sobre a própria carreira.

Logo que essa entrevista no Zine sobre a Peregrina foi publicada, recebi uma mensagem de uma pessoa muito querida, com quem tenho pouco contato e que me fez perceber a importância de trazer esse assunto pra cá.

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O que a pessoa descreveu aconteceu comigo e acontece com um monte de gente!
Quando chegamos à vida adulta, passamos a maior parte do nosso tempo no trabalho e sério, gente, não da pra ficar estacado fazendo algo que você não gosta. Ou aprende a ter prazer no que faz ou vai buscar outra coisa. Viver infeliz tá por fora e ficar reclamando é coisa de incompetente que não acha a solução, vamo combinar!

Não é fácil, nem rápido, mas acredito que a resposta sempre vem para quem persiste. Eu por exemplo, sonhava em ser repórter desde a 8ª série. No meu 3º período de faculdade de Comunicação começou a ladainha: “o que é que eu tô fazendo aqui?” – fora o pavor das câmeras! Vai entender… Cheguei a trabalhar com isso mais tarde e amei! Fiz de tudo um pouco na Comunicação, nunca recusei um trabalho, simplesmente porque a gente tem que experimentar mesmo, senão como vai saber do que gosta?

Então, pra quem está passando por essa fase de descabelo com a profissão, só digo uma coisa: CALMA! As coisas se ajeitam, não no nosso tempo, mas no tempo do Universo. E mais:

1 – Invista no seu autoconhecimento
Não importa sua religião, classe social, gênero… Todo mundo pode olhar pra si, começar a se perceber melhor, ressaltar suas qualidades e trabalhar para melhorar as características que, por vezes, não te beneficiam. Invista em cursos de aperfeiçoamento pessoal, por que não? Eu fiz o Practitioner em PNL (Programação Neurolingüística) pela Superare em 2010 e vivo indicando para os meus amigos! Tem outras opções também, só certifique-se de que os caras são sérios. E não, não estou ganhando comissão para falar do curso (mas aceito desconto para o próximo! 😉

2 – Leia esse texto. Não é novinho, mas entender o contexto no qual estamos inseridos ajuda muito a sair da bolha do problema e trazê-lo para a palma das suas mãos, para que você possa analisá-lo com mais discernimento.

No mais, descubra o que te inspira, relaxe um pouco, que às vezes a resposta vem quando a gente ta distraído, de papo com um estranho ou debaixo do chuveiro. Vai dar certo!

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