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A importância do movimento Slow Fashion para um consumo consciente

O movimento prega a valorização das etapas do processo de criação de uma peça de roupa e a redução das compras em lojas que não se preocupam com a sustentabilidade da produção.

A indústria da moda é responsável por uma produção massiva de produtos feitos em condições de trabalho precárias e coleções de roupas novas a cada semana. As referências de moda estão sempre mudando e as peças se tornam antigas antes de sair dos cabides. Esse tipo de produção não se responsabiliza pelo estrago ambiental ou social gerado e é chamada de Fast Fashion.

Para quebrar esse ciclo e mostrar alternativas para o consumo de roupas foi criado o conceito de Slow Fashion. Inspirado pelo conceito de slow food, o conceito de slow fashion foi cunhado em 2008, no Centre for Sustainable Fashion. Criado pela inglesa Kate Fletcher, consultora e professora de design sustentável, o Slow Fashion incita uma maior consciência sobre o consumo de roupas, fazendo com que o consumidor se preocupe com a origem daquela peça, a forma como foi produzida e os impactos éticos, sociais e ambientais que tal produção desencadeia. 

 

Slow Fashion x Fast Fashion

São diversas as diferenças entre os modos de consumo, como por exemplo, no Slow Fashion, a preferência pelo local, ao invés do global. Tanto matéria-prima, quanto produtores locais são valorizados nesse estilo de consumo. Tornando as roupas diferentes umas das outras, cada uma com seu próprio estilo, sem peças idênticas. A produção Fast Fashion ignora a diversidade cultural, tanto na etapa de produção, tanto na de consumo, padronizando a matéria prima e o design das roupas.

Com uma produção mais local, a conexão entre quem produz e quem consome fica facilitada também. Os produtores não se escondem atrás de nomes de marcas ou estilistas, mostrando seu trabalho e criando vínculos com os clientes. Essa criação de laços também incentiva uma produção de melhor qualidade, pois quem produz conhece os gostos de quem consome, assim como o contrário.

O nome Slow Fashion também diz sobre a durabilidade dessas roupas. Diferente do Fast Fashion em que as roupas “saem de moda” toda semana, no Slow Fashion as peças são produzidas pensando em uma maior durabilidade, na redução de resíduos e em cortes e cores atemporais, tornando a produção mais sustentável. O movimento também permite um apego as roupas, mesmo quando não queremos mais uma peça, podemos doá-la a alguma instituição ou brechó para que ela não perca sua vida útil.

Pilares do slow fashion

Impacto do Slow Fashion

O crescimento do movimento nos últimos anos tem grande impacto no consumo e produção mundial. As mulheres que compõem grande número do mercado têxtil têm a oportunidade de um trabalho com uma renda mais justa. Muitas etapas da produção existentes no Fast Fashion, são eliminadas no Slow Fashion, permitindo que o valor da peça seja seu valor real, com a matéria prima e todo o gasto social e ambiental incluso, além de ajudar a quebrar hierarquias do processo de produção.

O movimento incentiva uma consciência mais ética sobre o consumo, uma preocupação sobre a origem e o bem estar dos envolvidos durante todo o processo de criação da roupa. Fazer parte do movimento instiga uma maior pesquisa sobre os meios de produção e sobre o próprio consumo.

 

A Peregrina e o Slow Fashion 

A Peregrina da preferência a produtos artesanais feitos por pequenos artesãos ao redor do mundo. Conhecendo as pessoas que fazem nossas roupas, sabemos que a produção das mesmas é justa e de boa qualidade. Garimpando peças de roupas e acessórios pelo mundo, nós gostamos de cruzar culturas e histórias e levá-las para que você dê continuidade a essas peças. Valorizamos uma moda atemporal e não descartável.

Trazemos, por exemplo, para os nossos clientes coleções indígenas da Colômbia, com braceletes, colares, pulseiras e outros acessórios feitos por comunidades nativas do país, traduzindo um pouco da identidade daquele povo e sua cultura. Mas não paramos por aí, a nossa coleção também abraça peça produzidas em Uganda, como acessórios e bolsas da marca Mikazi, criada pela Joanita Mumbua e sua sócia, a diretora criativa Martha Musiime, a marca preza pela valorização da identidade e da beleza cultural africana.

Vem conhecer um pouco mais dos nossos parceiros e coleções nas nossas redes sociais e Facebook.Com/EuSouPeregrina e no Instragram @a_peregrina. Trazemos opções diversas e com muita personalidade de todo o mundo para você reinventar sua forma de fazer moda.

 

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